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domingo, 22 de abril de 2012

Domingo é o Dia da Terra 2012


O mote das comemorações de 2012 desta data, criada em 1970 por um senador norte-americano e que se considera ter estado na origem do movimento ambientalista, é “Mobilizar a Terra” e tem como objetivo conseguir que todos, desde os indivíduos às organizações, passando pelos governos atuem para garantir um futuro sustentável.
                                                                               
No próximo domingo, dia 22 de abril, comemora-se pela 42ª vez o Dia da Terra. Trata-se de uma celebração que surgiu pela mão do senador norte-americano Gaylord Nelson em 1970, que teve como objetivo colocar as questões ambientais na agenda política.
A data, que é considerada o nascimento do movimento ambientalista tornou-se um evento à escala mundial em 1990, quando mobilizou 200 milhões de pessoas em 141 países.
Em 2012, o mote é “Mobilizar a Terra” e a celebração deste ano pretende reunir as vozes de todos os que estão insatisfeitos com a inércia dos governos no que toca à proteção e preservação do Ambiente num apelo global para que todos, desde os indivíduos às organizações, passando pelos governos atuem no sentido de garantir um futuro sustentável.
Nesta sua missão de “Mobilizar a Terra”, Earth Day Network, que gere as comemorações do dia da Terra a nível global contando com 22 mil parceiros em 192 países, apoia várias campanhas entre as quais se inclui uma iniciativa que pretende a generalização do recurso às energias limpas.
Intitulada “Renewable Energy for All”, esta campanha aproveitará o Dia da Terra para promover o aproveitamento das energias renováveis e reunir o apoio necessário para exigir que da cimeira Rio +20, que terá lugar em junho próximo, resultem avanços significativos nesse sentido.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estudo: Crescimento de glaciares em Karakoram intriga cientistas


Um estudo revelou que os glaciares localizados na cordilheira Karakoram, junto aos Himalaias, cresceram durante a última década. Esta evolução está a intrigar os cientistas porque no resto do mundo as grandes massas de gelo têm diminuído.
Através de informações recolhidas por satélites, uma equipa de cientistas franceses demonstrou que os glaciares nalgumas zonas da cordilheira montanhosa Karakoram, estão a crescer. Contudo, não se sabe porque razão estes glaciares estão a aumentar de tamanho quando nos Himalaias e no resto do mundo, as grandes massas de gelo estão a derreter.


As montanhas Karakoram constituem uma cadeia montanhosa separada dos Himalaias e incluem o K2, o segundo pico mais alto do mundo. Os glaciares desta região são pouco estudados, contudo sabe-se que são uma fonte de água para mais de mil milhões de pessoas.
Neste estudo, os cientistas franceses do Centre National de la Recherche Scientifique e Université de Grenoble compararam dois modelos 3D de altitude sobre a superfície da terra obtidos a partir de observações de satélites, um de 1999 e outro de 2008.
Através desta análise a equipa concluiu que, entre 1999 e 2008, a massa dos glaciares na região do Karakoram, com 5615 quilómetros quadrados, aumentou por uma pequena margem, embora haja variações mais amplas em glaciares individuais.
Por enquanto ainda não são conhecidas as razões para este fenómeno. Estudos realizados noutras zonas do planeta revelaram que as alterações climáticas podem levar a um aumento de precipitação nas regiões frias. No caso de regiões muito frias, essas precipitações acabam por serem adicionadas às camadas de gelo existentes no local.
Contudo, a verdadeira razão ainda é desconhecida. "Neste momento, acreditamos que talvez se deva a um clima regional muito específico de Karakoram, porque medições meteorológicas [da região] mostraram um aumento de precipitação no inverno", referiu Julie Gardelle, líder do estudo. "Mas isso, nesta fase, é pura especulação".

Jonathan Bamber da Universidade de Bristol referiu que este estudo era consistente com outros trabalhos contudo, alertou que “nove anos é um período muito curto para retirar conclusões fortes sobre tendências entre glaciares. Se procuramos um efeito climático em vez de um efeito atmosférico, deve ser analisado pelo menos um período de trinta anos". 
Graham Cogley, cientista da Trent University, no Canadá, enfatiza que “apesar do pequeno crescimento visto no Karakoram, os glaciares e mantos de gelo do mundo estão a derreter e continuam a contribuir para o aumento do nível médio da água do mar. “ O mundo exibe uma grande variedade, mas isso não significa que não podemos fazer generalizações viáveis sobre como está a mudar.”
Este estudo foi publicado na revista Nature Geoscience

Novo mineral descoberto em gruta da Cantábria Descrição do material está publicada na «American Mineralogist»


Uma equipa de investigadores do Instituto Geológico e Mineiro de Espanha e da Universidade Complutense de Madrid descobriu um novo tipo de mineral, a zaccagnaita-3R, na gruta El Soplao (Cantábria, Espanha). É o primeiro caso descrito deste tipo de material encontrado numa caverna. Em 2001, foi descoberta uma forma diferente de zaccagnaita (zaccagnaita-2H), em Carrara (Itália).
O material agora descrito é, então, um novo mineral espeleotémico, ou seja, que ocorre dentro de grutas. A El Soplao é, que se saiba, a única onde este ocorreu. A descoberta está publicada na edição de Abril da revista«American Mineralogist», editada pela Sociedade Americana de Mineralogia.


O zaccagnaita-3R distingue-se, primeiro, por ter sido encontrado numa gruta, depois, pela sua morfologia octaédrica e por ter uma zona de fluorescência, características desconhecidas em hidrotalcitas naturais (grupo ao qual pertence a zaccagnaita). Do ponto de vista químico, é mais rico em alumínio.
A outra 'versão' do mineral foi descoberta em 2001. Os investigadores que a descreveram só conseguiram encontrar alguns cristais de tamanho microscópico, já que o mineral é extremamente escasso. Aquele é diferente do agora descrito e só se encontra em Carrara e, possivelmente, em São Constantino, na Grécia..
A zaccagnaita-3R é, até agora, um exclusivo da gruta espanhola. Pertence ao grupo das hidrotalcitas, minerais relativamente raros que têm um grande interesse pelas suas possíveis aplicações práticas, especialmente como catalisadores em processos industriais, em tratamento de águas e em saúde.
São utilizados como fármacos antiácido e antiséptico (utilizam-se no tratamento de úlceras gástricas pelo seu efeito neutralizante), excipiente anti-inflamatório, assim como para o tratamento de enfermidades cardíacas. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Estudo: Ninhos de chimpanzés no solo dão pistas sobre a descida das árvores durante a Evolução Humana


O trabalho de investigação de uma equipa de cientistas ingleses e holandeses sobre uma determinada população na África Ocidental cujos membros constroem ninhos no solo, sugere que este comportamento não terá surgido apenas com o aparecimento do Homo erectus, o primeiro ancestral humano perfeitamente adaptado ao meio terrestre.

Foi recentemente publicado na revista American Journal of Physical Anthropology o primeiro estudo sobre o comportamento de construção de ninhos no solo por parte de chimpanzés, que constitui uma alternativa à construção, muito mais frequente, de ninhos para passar a noite em árvores.
O trabalho foi realizado em Nimba (República da Guiné) e envolveu a análise genética de pêlos deixados nos ninhos, que permitiu identificar os indivíduos responsáveis pela construção das estruturas.
Os resultados revelaram que os animais que constroem ninhos no solo podem ser os mesmos que constroem ninhos nas árvores, o que sugere que a construção de ninhos no solo não requer nenhuma adaptação específica e que os ancestrais do Homem moderno já poderiam apresentar este comportamento antes do aparecimento do Homo erectus.
Homo erectus foi o primeiro ancestral humano a estar perfeitamente adaptado a utilizar o solo e até à data pensava-se que o abandono das árvores e a aquisição de hábitos terrestres teria exigido uma alteração evolutiva radical.
O facto de o chimpanzé, o nosso parente mais próximo, poder construir ninhos no solo indica que este comportamento pode ter surgido previamente à origem do Homo erectus - Kathelijne Koops, que liderou o estudo afirma que o estudo “sugere que os nossos ancestrais diretos não foram a única nem a primeira espécie a descer das árvores”- e que a transição das árvores para o solo terá sido um evento gradual e não brusco.
By: Naturlink

quinta-feira, 12 de abril de 2012

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Indonésia: Aviso de tsunami após sismo

Um sismo de magnitude 8.7 na escala de Richter atingiu esta quarta-feira a província de Aceh, no norte da Indonésia. Já foi emitido um aviso de tsunami para toda a região do Oceano Índico, segundo a agência de meteorologia indonésia.




O sismo foi registado ao largo da ilha de Samatra, província de Aceh, às 9h38 de Lisboa, 15h38 locais. O epicentro do sismo localizou-se a 33 quilómetros de profundidade e a cerca de 430 quilómetros a sudoeste de Banda Aceh, de acordo com o Instituto norte-americano de Geofísica (USGS).
No aviso de tsunami é referido que sismos desta magnitude "têm o potencial de gerar um tsunami  destruidor que pode afectar regiões em todo o Oceano Indico".
Após o abalo mais forte, foram ainda sentidas duas grandes réplicas com uma magnitude de 8.0, de acordo com as autoridades norte-americanas. Há registos de uma quebra de electricidade e de trânsito nos acessos às zonas mais elevadas.
O terramoto foi também sentido em Singapura, Tailândia e India. Autoridades tailandesas indicaram que as populações estão a ser evacuadas e a dirigir-se para zonas elevadas.
Segundo o centro sismológico indiano são esperadas ondas com seis metros de altura. Apesar disso, o presidente indonésio disse não ter registo de estragos de monta ou de baixas na província de Aceh.
"Não existe nenhuma ameaça de tsunami mas estamos alerta", disse, citado pela agência Reuters, o presidente Susilo Bambang Yudhoyono, numa conferência de imprensa. O presidente referiu ter conhecimento que existe algum pânico na zona, mas a situação "está controlada".
De acordo com um jornalista da BBC em Jacarta, há relatos de que a terra tremeu durante cinco minutos.
A ilha de Samatra, situada a noroeste do arquipélago indonésio, foi sacudida a 26 de Dezembro de 2004 por um violento sismo de magnitude 9,3 que provocou um tsunami nas costas de uma dezena de países do Sudeste da Ásia, do qual resultaram mais de 220 mil mortos.
O alerta de tsunami foi emitido para o conjunto do Oceano Índico.
Os Estados Unidos levantaram o alerta de tsunami no oceano Índico, após o forte sismo registado hoje ao largo da ilha de Sumatra, Indonésia.
"Os níveis do mar indicam que a ameaça diminuiu na maioria das regiões, e por esse motivo o aviso de tsunami emitido por este centro é agora cancelado", referiu o norte-americano Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico, sediado do Havai e que tem vigiado as correntes do Oceano Índico após o sismo de magnitude 8,6 na escala de Richter e uma réplica de 8,2 na ilha indonésia.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Estudo: Domínio do fogo aconteceu 200 mil anos mais cedo do que se pensava


Um trabalho de investigação sobre as partículas de uma camada de sedimentos datando de há 1 milhão de anos revela a existência de resíduos que terão resultado da queima numa pequena fogueira, o que sugere que, já então, o Homem controlava o fogo.

Cientistas canadianos publicaram recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences novos dados relativos à datação do domínio do fogo durante a Evolução Humana.
Os investigadores analisaram material de uma camada de sedimentos no interior da gruta de Wonderwerk, na África do Sul, com 1 milhão de anos, através de uma abordagem inovadora que recorreu ao microscópio e à radiação infravermelha, tendo encontrado aquilo que serão resíduos de um processo de queima numa fogueira.
Com efeito, foram detetados fragmentos de osso afiados que terão sido aquecidos a 450-700 graus Célsius bem como cinzas bem preservadas de plantas compatíveis com a existência, no local, de uma pequena fogueira, vestígios estes que não poderão ter sido arrastados para o interior da gruta pelo vento nem terão resultado de um fenómeno de combustão espontânea de dejetos de morcegos, dos quais não existem quaisquer resíduos in situ.
Estas evidências sugerem que o controlo do fogo pelos Hominídeos terá acontecido 200 mil anos mais cedo do que é afirmado pela teoria mais amplamente aceite segundo a qual os resíduos de fogueira mais antigos conhecidos datavam de há 790 mil anos, é indicado no siteScience Now.
Os resultados agora apresentados reforçam a teoria do antropólogo Richard Wrangham que estabelece que o Homo erectus, ancestral do Homem moderno que apareceu há 1,9 milhões de anos já era capaz de acender fogueiras que utilizava para cozinhar, algo que explica os seus molares relativamente pequenos e a as características do seu sistema digestivo, que sugerem que se alimentava regularmente de alimentos moles e ricos em nutrientes cozinhados.
Por outro lado, os autores defendem que a abordagem microestratigráfica é a mais adequada para o estudo do uso do fogo pelos ancestrais do Homem moderno, e que deve ser utilizada noutras escavações para perceber que papel teve na Evolução do Homem.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Grande Acelerador de Partículas atinge novo recorde de energia Resultado “aumenta o potencial de descoberta da máquina”



O Grande Acelerador de Partículas (LHC) do Laboratório Europeu de Física Nuclear (CERN) atingiu esta madrugada um novo recorde mundial de energia, apenas seis semanas depois de começar a funcionar depois de uma paragem técnica para manutenção.

Pouco depois das 00:01 de hoje [menos uma em Portugal], dois feixes de protões que circulavam em direções opostas dentro do anel do LHC colidiram “ao nível de quatro pontos de interação”, gerando uma energia recorde de 8 TeV, (teraelectronvoltios), comunicou o CERN.

Este resultado “aumenta consideravelmente o potencial de descoberta da máquina”, adiantou a instituição.
O objetivo da experiência é obter novas partículas, cuja existência já foi enunciada em tratados teóricos mas que nunca foram vistas, a partir das colisões entre protões com uma energia tão elevada.

A nova partícula mais procurada é o bosão de Higgs, a partícula sobre a qual repousam as bases do Modelo Estandarte da física e que é, até agora, a única explicação disponível sobre uma questão tão fundamental como a origem da matéria.

Em Dezembro último, as equipas dos detetores do LHC que procuram novas partículas anunciaram os resultados obtidos atá então, que davam indícios da presença do bosão de Higgs, mas a um nível estatístico ainda insuficiente para proclamar a grande descoberta.

Familiar do T.rex é o maior animal conhecido com penas


Um familiar do Tyrannosaurus rex recentemente descoberto é o maior animal com penas conhecido, vivo ou extinto.

No nordeste da China, uma equipa de cientistas da Academia de Ciências Chinesa de Pequim descobriu três fósseis, um adulto e dois juvenis de uma nova espécie de dinossáurio. Esta nova espécie, designada Yutyrannus, era um dinossauro carnívoro que atingia os 1400 kg na idade adulta e é o maior animal com penas conhecido, vivo ou extinto.
Yutyrannus viveu há cerca de 125 milhões de anos e pertence à família dos Tyrannosauridae, grupo a que também pertence o Tyrannosaurus rex.
Esta descoberta desafia as teorias aceites sobre a evolução do Tyrannosaurus rex. O T.rex, assim como outros membros da sua família, viveram na Terra até há 65 milhões de anos quando ocorreu a extinção em massa dos dinossáurios. Até aqui pensava-se que os seus familiares mais antigos eram muito mais pequenos. Contudo, esta nova espécie é um exemplo mais antigo da família dos Tyrannosauridae, mas não é mais pequena.
Este dinossáurio partilha algumas características com o T.rex mas apresenta três dedos funcionais, enquanto o T. rex tem apenas dois e, um pé típico de outros tiranossauros mais antigos. Contudo, a característica mais notável do Yutyrannus é a sua extensa plumagem, o que constitui uma prova da existência de grandes dinossauros com penas. o seu nome significa “tirano de penas bonitas” .
Os cientistas acham que as penas possam ter funcionado como isolamento ou utilizadas nos rituais de acasalamento ou de luta.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fóssil de jibóia de 14 metros dá pistas sobre o clima da Terra


A descoberta recente de uma cobra gigante de 14 metros para além de emocionante pode dar algumas pistas sobre a história do clima na Terra e levanta a questão se um dia poderão voltar.
Há cerca de 58 milhões de anos, uma cobra monstruosa deslizava nas florestas pantanosas da América do Sul. Este réptil gigante pesava mais de uma tonelada e media 14 metros de comprimento.
“Nunca nos sonhos mais loucos esperávamos encontrar uma jibóia com 14 metros. A maior cobra atualmente tem metade do tamanho”, refere Carlos Jaramillo, cientista do Instituto de Investigação Tropical do Smithsonian e membro da equipa que realizou a descoberta.
Esta cobra chamada Titanoboa não era venenosa. Matava as suas presas com uma força de constrição de cerca de 181 kg por centímetro quadrado.

O fóssil da Titanoboa foi descoberto numa escavação na mina de carvão Cerrejon, no norte da Colômbia. Em 2002, os cientistas tinham descoberto naquele local os restos de uma floresta tropical do Paleoceno. Para além de folhas e plantas fossilizadas, foram encontrados vários répteis de grandes dimensões.
“O que encontrámos foi um mundo perdido de répteis gigantes: tartarugas do tamanho de mesas de cozinha e os maiores crocodilos na história dos registos fósseis”, explicou Jonathan Bloch, especialista em evolução de vertebrados da Universidade da Florida.
“Depois da extinção dos dinossauros, a Titanoboa, era o maior predador na superfície do planeta pelo menos durante 10 milhões de anos”, refere Bloch.
Para saberem exatamente como seria a Titanoboa, os cientistas precisavam do seu crânio mas “ao contrário dos nossos, os crânios das cobras não estão fundidos (…) estão conectados com tecido”, explicou Jason Head, especialista em cobras da Universidade do Nebraska. “Quando o animal morre, o tecido decompõem-se e os ossos individuais dispersam-se.”
Contudo, como a Titanoboa é tão grande, os ossos do crânio são também grandes, pelo que a equipa conseguiu recuperar os restos de três crânios o que possibilitou a sua reconstrução. Atualmente está em exposição uma réplica deste gigante no Museu de História Natural Smithsonian em Washington.
Para além da emoção de descobrir uma nova espécie, este réptil pode também ajudar a desvendar a história do clima na Terra. As cobras não são capazes de regular a sua temperatura corporal e dependem do calor externo para se manterem quentes e sobreviverem.
“Achamos que a Titanoboa era tão grande porque era muito mais quente no equador (...) há 60 milhões de anos. Pensamos que é por isso que, de uma forma geral, os répteis eram maiores.”
“Uma grande lição que aprendemos com os fósseis de Cerrejon é que as plantas tropicais e o ecossistema têm a capacidade de lidar com altas temperaturas e níveis altos de CO2, uma grande preocupação com a atual tendência de aquecimento global.”
“À medida que a temperatura aumenta, há a possibilidade da [Titanoboa] voltar. Mas é necessário tempo geológico para desenvolver uma nova espécie. Pode demorar um milhão de anos, mas pode voltar”, refere Jaramillo.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Fonte: www.bbc.co.uk

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Shale gás: Portugal tem reservas da energia que faz tremer o uso do petróleo

Falar Global - Shale Gás (Gás de xisto) - TECNOLOGIA - Reportagem


Este tipo de gás está a ganhar terreno nos Estados Unidos e sabe-se agora que Portugal também pode ter condições para explorar este recurso que se apresenta agora como uma alternativa energética consistente
Os avanços tecnológicos permitiram ultrapassar uma série de barreiras que impediam a extração de um tipo de gás, não convencional, cuja formação ocorre em argilas betuminosas.
O shale gás encontra-se a grandes profundidades, entre os seiscentos e os três mil metros. As formações deste gás prolongam-se por vários quilómetros de extensão e a única forma de acompanhar essas camadas de subsolo é através da perfuração horizontal, uma técnica que é complementada pela fraturação hidráulica que consiste na "estimulação do reservatório através da injeção de água a grande pressão, químicos e areia para criar porosidade e impermeabilidade artificialmente", explica Diogo Rosa do Laboratório Nacional de Energia e Geologia.
Presente no Bombarral, Cadaval e Alenquer
Os Estados Unidos da América são o maior produtor mundial de shale gás. As estimativas indicam que as reservas deste gás na América do Norte têm capacidade para abastecer os EUA nos próximos 45 anos. Os olhos viram-se agora para Europa e Portugal faz parte da lista de países com formação de shale gás. De acordo com os estudos realizados em território nacional, "a formação da Brenha será a formação com mais interesse para o shale gás, portanto, esta formação está presente nos conselhos de Bombarral, Cadaval, Alenquer, logo, aí será o local onde poderá haver mais potencial", acrescenta Diogo Rosa.
Vantagens da exploração de shale gás
Em termos de consumo o shale gás é um recurso mais barato e menos poluente, ainda assim, para os especialistas a exploração deste gás levanta questões quanto às consequências para o meio ambiente, nomeadamente para contaminação das reservas de água potável existentes nos lençóis freáticos.
Na Europa este mercado está a crescer e para além de Portugal há registo de potenciais reservas na Eslováquia, Ucrânia e França. A Polónia e a Alemanha já iniciaram alguns projetos de exploração.
Fonte:  aeiou.expresso.pt a 6 de janeiro de 2012

Encontrado maior crânio de dinossauro da Europa Fósseis do Turiasaurus riodevensis foram achados na Espanha; animal tinha 30 metros de comprimento


A Fundação Dinópolis de Teruel, um instituto de paleontologia da Espanha, apresentaram nesta terça-feira, 3, o fóssil do maior crânio de dinossauro encontrado na Europa. Os ossos pertencem ao Turiasaurus riodevensis, um saurópode que viveu há 145 milhões de anos, tinha mais de 30 metros de comprimento e pesava 40 toneladas.
Turiasaurus riodevensis é agora o dinossauro 'mais completo da Península Ibérica' - Reprodução/BBC
Reprodução/BBC
Turiasaurus riodevensis é agora o dinossauro 'mais completo da Península Ibérica'
Os restos fósseis, mais de 24 ossos cranianos e sete dentes, apresentados pelo Laboratório de Paleontologia da fundação, foram encontrados durante escavações em 2005 em Riodeva - daí o nome científico do réptil.
De acordo com os pesquisadores, os crânios deste tipo de dinossauro "raramente se conservam" porque são extremamente frágeis - quatro de cada cinco saurópodes foram encontrados sem crânio. Ainda assim, os restos forneceram informações para descobrir e reproduzir 70% do osso completo depois de anos de análise.
O Turiasaurus riodevensis é agora o dinossauro "mais completo da Península Ibérica" agora que seus ossos cranianos foram encontrados, dizem os paleontólogos, que publicaram a descoberta no Journal of Systematic Paleontology (Jornal de Paleontologia Sistemática, em português).
Os restos indicam que se tratava de um animal herbívoro, com um crânio de 78 centímetros, e supõem uma nova reconstituição do esqueleto desse animal, do qual já obtiveram 55%. Os primeiros fósseis dele foram encontrados em 2003.
Entre os saurópodes gigantes encontrados até agora estão o Argentinosaurus (América do Sul), o Seismosaurus (América do Norte), o Mamenchisaurus (Ásia), o Giraffatitan e o Paralititan (África). Além do Turiasaurus, apenas o Mamenchisaurus e o Giraffatitan tiveram seus crânios encontrados.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Causas do aquecimento global

Oi eu decidi dar a todos vos um pequeno estabelecimento sobre o Aquecimento Global.



O que causa o aquecimento global?
Os cientistas passaram décadas para descobrir o que está causando o aquecimento global. Eles analisaram os ciclos naturais e eventos que são conhecidos por influenciar o clima. Mas a quantidade eo padrão de aquecimento que foi medido não pode ser explicado por estes factores por si só. A única maneira de explicar o padrão é incluir o efeito de gases de efeito estufa (GEE) emitidos por seres humanos.
Para trazer todas estas informações, as Nações Unidas formou um grupo de cientistas chamado de Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas , ou IPCC. O IPCC se reúne a cada poucos anos para rever as últimas descobertas científicas e escrever um relatório que resume tudo o que se sabe sobre o aquecimento global. Cada relatório representa um consenso ou acordo, entre centenas de cientistas de renome.


Um dos primeiros cientistas coisas aprendidas é que existem vários gases de estufa responsáveis ​​pelo aquecimento, e os seres humanos emitem eles em uma variedade de maneiras. A maioria vem da queima de combustíveis fósseis em automóveis, fábricas e produção de electricidade. O gás responsável pela maior parte do aquecimento é o dióxido de carbono, também chamado de CO2. Outros colaboradores incluem metano liberado de aterros sanitários e agricultura (especialmente do sistema digestivo dos animais de pasto), óxido nitroso provenientes de fertilizantes, gases utilizados para processos de refrigeração e industrial, ea perda de florestas que poderiam armazenar CO2.
Gases de efeito estufa diferentes têm muito diferentes de calor-caça com armadilhas habilidades. Alguns deles podem até mesmo prender mais calor que o CO2. Uma molécula de metano produz mais de 20 vezes o aquecimento de uma molécula de CO2. O óxido nitroso é 300 vezes mais poderoso que o CO2. Outros gases, como os clorofluorocarbonetos (que tenham sido proibidos em muitas partes do mundo, porque eles também degradam a camada de ozônio), têm calor-caça com armadilhas potenciais milhares de vezes maior do que o CO2. Mas porque as suas concentrações são muito mais baixos do que o CO2, nenhum desses gases adiciona o calor tanto para a atmosfera como CO2 faz.
Para entender os efeitos de todos os gases juntos, os cientistas tendem a falar sobre todos os gases de efeito estufa em termos de quantidade equivalente de CO2. Desde 1990, as emissões anuais subiram cerca de 6 bilhões de toneladas de "equivalente de dióxido de carbono" em todo o mundo, mais do que um aumento de 20 por cento.